autor: Ayrtton Fonseca autor: Bárbara Tanaka autor: Giovana Anschau autor: João Basso

domingo, 29 de março de 2015

E eu que me esforcei tanto em negar.../Abraço/Eu não tenho a intenção de fazer sentido agora/Não durmo de nervosismo

Minhas mãos são desiguais.

A cama está suja e vai permanecer assim até amanhã. Ela tem um cheiro desagradável que me remete a amizades agradáveis.
Afundo meu rosto no travesseiro e grito porque naquela hora não pude gritar. Fiz uma piada idiota porque naquele momento não a podia fazer.
Sou um erro de cálculo. Algo que se sabe o resultado, mas não o método de se chegar a ele.
Estava quente. Quente demais.
E todo mundo sabia que eu iria escrever e sentir e criar novas coisas a partir disso. Mas está tudo bem, agora. Em menos de cinco minutos você pode tirar umas fotos 3x4 e as distribuir entre seus amigos, se alistar no exército e pensar em qual caminho usar para voltar pra casa. Acontece que não sei qual é o caminho.
Não preciso de ajuda, mas seria bom se recebesse um abraço e um ato inusitado por dia. Não de você, nem de você, nem de você...
Você, você aí.
Isso mesmo.
Procurando não fazer sentido
Porque sei que se fizesse
Não teria metade da graça que tenho.

Hoje acordei.

Aquele dia doeu
Mas doeu menos.

Desculpe, pessoal que me lê há mais tempo: eu tento toda vez não perder a linha (como sempre fazia antigamente), mas falho miseravelmente. Pensando bem, quem disse que o desorganizado não é organizado em si?

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